domingo, 13 de março de 2016

Lagos e Vulcões 2016 - Casa Pangue a Bariloche

(24/01) Conforme a previsão do tempo, de noite o tempo virou e acordamos com um tempo feio, bastante nublado e frio. Saímos cedo porque tinhamos que encarar a tal da subida impossível e chegar a tempo de pegar o barco em Puerto Frias.


 (cade o Monte Tronador? Tempo ruim ao amanhecer)
(saída do acampamento, início da subida)

No final das contas a subida nem é tão difícil assim! Tem uns trechos com pedras soltas, mas zeramos a subida sem problemas (quem disse que a gente não conseguiria?). Com as paradas pra fotos, água, etc, deu pouco mais de 2 horas para chegar na parte mais alta onde fica a fronteira com a Argentina. Estava uns 10C lá em cima e o topo fica a mais ou menos 950m de altura.

 (é inclinado, mas dá :-) )

(no topo, fronteira com a Argentina)

A descida foi rápida, mas exigiu um bocado de cuidado, pois tem mais pedras soltas ainda! Em Puerto Frias fica a aduana argentina (que estava fechada ao chegarmos), uma pequena vendinha (também fechada) e um posto militar. Aproveitamos para dar um reforço no café da manhã enquanto esperávamos o barco. O barco chegou por volta do meio dia apenas, e os funcionários da aduana vem nele. Uma guia da touris tour estava organizando tudo e nos auxiliou, mas acabamos ficando por último porque primeiro faz a saída da Argentina os turistas que estão fazendo o cruce indo para o Chile, depois os turistas que estão fazendo no sentido Bariloche, que eram bem poucos, e por fim o "resto" ou seja, ciclistas, nós! Enquanto a primeira leva estava cumprindo a burocracia dentro da aduana, um acontecimento externo chamou a atenção. Ignorando a quantidade de gente próxima, uma raposa apareceu, fez cara de desinteressada e voltou para o mato!

 (chegada em Puerto Frias)



 (aduana)
 (raposa!)


A barco até Puerto Blest foi bem rápido e estava praticamente vazio. O pessoal da companhia até se ofereceu para levar nossos alforges, então ao desembarcamos percorremos os 3km até o próximo barco sem carga. O tempo ficou um pouquinho pior e pegamos uma chuvinha fina. Aproveitamos a lanchonete do local para fazer um lanche quente enquanto esperávamos o próximo barco. Tomamos um pequeno susto porque nossas bicicletas sumiram do local onde haviámos deixado, próximo ao embarcadouro, mas foi só porque o pessoal da companhia embarcou as bikes e o barco faz um pequeno bate-volta para visitação a outro cais próximo.

 (bikes esperando o embarque em Puerto Blest)
 (ué! sumiram!)

Embarcamos com destino a Puerto Panuelo, que segundo o guia tem esse nome porque antigamente eram utilizados panos para fazer a sinalização para as embarcações. Apesar da "animação" do guia ao microfone no barco, acabamos tirando um cochilo :-).

 (próximo a Puerto Panuelo)
(uhuuu!)

Chegamos em Puerto Panuelo e o desembarque foi meio demorado (de novo os ciclistas ficam por último). O porto fica um pouco distante da cidade, algo em torno de 23km, e o caminho foi meio tenso porque o trânsito é intenso e praticamente não existe acostamento. Apesar da estrada, chegamos em Bariloche sem incidentes e resolvemos pegar um hotel mesmo. Fizemos uma pequena pesquisa de preços e acabamos pegando um hotel legal. Após um merecido banho quente saímos para jantar no Boliche do Alberto, onde já havia jantado na viagem anterior. Como da outra vez, havia uma fila de espera de mais ou menos uma hora, e aproveitamos para dar uma voltinha no centro. Ao retornamos, jantamos um belo bife de chorizo :-). Retornamos para o hotel e capotamos! Apesar da distância ter sido curta, foi cansativo e o tempo castigou um pouco.

 (vista da janela do hotel)
(centro cívico em Bariloche)

Resumo do dia: 2 barcos e 38 km. Track aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário