sábado, 10 de setembro de 2011

Graciosa (de novo...)

Parece que tem pedal que a gente faz para provar que consegue, e depois repete para provar que memória de ciclista é uma droga mesmo*... depois de um tempo a gente lembra só da parte legal e esquece o cansaço, as dores, os perrengues, etc. Na verdade tem outra explicação também: como em todo esporte de "endurance", todo esporte aeróbico e de longa duração, o praticante acaba ficando viciado na endorfina que o corpo produz. Bom, o fato é que eu já tinha feito esse pedal: 277, desce o Anhaia, Morretes, sobe Graciosa, trilha do alemão, Dom Pedro, Quatro Barras e Curitiba. E na primeira vez já tinha sido bem pesado. Pois bem, repeti!(tá... foi menos difícil).

O feriado de 7 de setembro seria em Curitiba, então comecei a programar com Fabricio (ex-estagiário, não o Souza) alguns pedais por aqui. O tempo atrapalhou e deixamos de fazer um dos programados (Lapa, vai continuar no To Do), mas o da Graciosa saiu. Ele não tinha feito esse pedal ainda, e como ele tinha feito recentemente Serra do Rio do Rastro / Morro da Igreja (SC), acho que estava empolgado com pedais "altimétricos" :-).

O pedal ficou dentro do programado. Saímos de Curitiba as 8:20h  e encaramos a 277. O tempo estava nublado, como previsto, mas não choveu. Também não estava muito frio, então foi tranquilo. Fizemos uma paradinha rápida no posto da polícia, e tocamos até a descida do Anhaia. Outra paradinha rápida para descer os selins, e fomos pirambeira abaixo. Não tardou chegar em Morretes, e às 11:30h já estávamos no restaurante para bater um barreado (com moderação). Ficamos ainda algum tempinho na pracinha de bobeira, e saímos de morretes num horário que eu tinha imaginado: 1h da tarde.

Em uns 40/50 minutos chegamos no começo da Graciosa. Marcha leve, uma música no headphone para animar, paciência e toca morro acima. Já escolado da outra vez, sabia que tinha ter paciência, onde ficava pior, onde parar, etc. Até que fizemos poucas paradas, 2 apenas, uma para um gaterode, e outra para uma água. Assim, sem pressa, vencemos a Graciosa em algo em torno de 1h30m. Mas o desafio ainda estava por vir. Não... a Graciosa é "tranquilo", o problema é depois, ou seja: Dom Pedro.

(subindo a Graciosa, foto Fabricio Dyck)

(tradicional foto do mirante, crédito: Fabricio Dyck)

Saindo do Mirante pegamos a trilha do alemão, que não é mais uma "trilha" e sim quase uma auto-estrada. Parece que passaram o trator nela, e a alargaram. Não me surpreenderia se a asfaltassem.. Saindo da "trilha" alcançamos a Dom Pedro II (Já é Dom Pedro II ali?), que agora está praticamente toda asfaltada. Tá um tapete, deve virar playground dos speedeiros. E aí que eu fui me lembrando como ela era longa, e como tem subida, e como depois dos 100km vc começa a cansar exponencialmente. Ajudou um pouco o fato de eu já estar preparado "psicologicamente" para isso, mas a realidade sempre é um pouco pior :-). Chegamos em Quatro Barras e fomos direto para uma panificadora para repor a glicose! O Fabricio aproveitou para trocar um pneu furado por um espinho (de madeira?!).

("trilha" do alemão. Tem parte que tem o dobro dessa largura! Foto: Fabricio Dyck)

O trajeto Quatro Barras - Curitiba foi no automático, e até que as subidas não chegaram a ser terríveis. Cheguei em casa por volta das 19h, com 139.45km rodados em pouco mais de 8h de pedal. Vou precisar de mais alguns meses até esquecer as partes ruins e fazer de novo :-). Track aqui.

* ficaria mais legal dizer "tem pedal que vc faz para provar que consegue, e depois repete para provar que é burro" :-).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Novidades de Agosto (Giant)

Faz algum tempo que eu estava pensando em o que fazer com a Kona, já que tanto o bike fit, quanto minha pouca experiênca, indicavam que o quadro estava grande pra mim (56cm, eu deveria usar 52!). Então comecei a pesquisar alternativas e acabei retornando para uma que eu inicialmente havia descartado: outra Giant. Pesquisei um pouco, barganhei com o Hunger, e acabei comprando uma Seek 2. Apenas o quadro me interessava, então fiz praticamente um "transplante" completo da Kona para a Giant, ou seja, rodas, freios, pedivela e o Alfine 11 foram para a Giant, e as peças da Giant foram para a Kona. O resultado final da Giant foi esse:


 

Ela acabou ficando mais "city" do que a Kona, mas continua andando bem. Talvez uma mesa mais longa deixe ela um pouco mais "racing"... algo para ser investigado :-).
Quanto ao mês de agosto em si: choveu um bocado! Mas apesar disso consegui fechar com 484km.