terça-feira, 28 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 3

Terceiro dia de viagem, e esse sim, de cerveja :-), ou melhor, de visitação a duas micro-cervejarias da região. A previsão do tempo indicava que o terceiro dia de viagem seria embaixo de chuva. Mas contrariando as probabilidades, não choveu! Tomamos café devagar e saímos mais tarde nesse dia. Saímos de Pomerode e após uns poucos quilômetros de asfalto e paralelepípidos (nossa.. é tão chato de escrever quanto é de pedalar em cima :-) ), entramos nas estradas rurais e sem muita pressa encaramos a primeira das duas subidas previstas para o dia.



Chegamos no cervejaria Bierland pouco antes do meio-dia. Teoricamente o horário de visitação já havia se encerrado, mas com um pouco de conversa nossa, e boa vontade deles, um dos cervejeiros nos mostrou a fábrica e falou sobre o processo de fabricação. Um dos principais componentes da cerveja, o lúpulo, é importado, custa bem caro, é amargo (duh), e tem cara de ração. Com uma determinada quantidade de lúpulo (5kg se não me engano) dá para fazer 10 mil litros de Pilsen, mas só 3 mil de Stout, além disso a Stout fica fermentando por 1 mês enquanto que a Pilsen fica bem menos tempo. Então tá explicado porque a Stout e tão cara :-). Almoçamos na Bierland e depois seguimos para a segunda cervejaria do dia, a Das Bier.






Mais estradas rurais, mais uma subidinha, e chegamos na Das Bier, que além de cervejaria/bar é também um pesque-pague! Tivemos que esperar alguns minutos até o bar abrir. A Das Bier oferece um negócio legal que é a "degustação", por 4 reais, eles te trazem um copinho de cada um dos tipos de cerveja. Dei uma bicadinha em todos eles, inclusive num treco estranho chamado de chop de vinho, mas não foi dessa vez, continuo não gostando de cerveja. Ficamos até umas 4 e pouco por lá, até pegar o caminho para Blumenau, onde nos hospedariámos.


A chegada em Blumenau foi meio tensa! Seguimos a indicação de um pedestre, entramos num pedaço de rodovia, e de repente apareceram placas de proibido bicicleta(!) apesar do acostamento. Blumenau foi meio que uma decepção em termos ciclísticos. Apesar de uma boa quantidade de ciclovias/ciclofaixas, o negócio não é regular. As ciclovias começam e terminam no nada. Algumas são do jeito correto, no nível do asfalto, separadas da rua e pintadas, e outras são simplesmente pintadas em cima da calçada! Ao chegarmos no Ibis a segunda surpresa: queriam nos cobrar 10 reais por bicicleta (mesmo preço de um carro) para deixá-las na garagem, e não poderíamos levá-las para o quarto. Sei lá... parece uma política da rede Accor. Ponto negativo para eles. Vou sempre lembrar disso na hora de escolher um hotel. Não são amigos dos ciclistas.

A noite fomos jantar no "The Basment Pub", um "pub" bem no estilo inglês. Legal, mas um pouco caro, mas valeu para encerrar a viagem. Minha esposa foi nos encontrar em Blumenau para podermos voltarmos todos de carro no domingo. Aliás... no domingo sim choveu pra caramba! Terminamos a viagem no dia certo :-).

Resumo do dia: 56km, 700m de subidas. Track aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 2

Fez um bocado de frio durante a noite em Campo Alegre, e pela manhã a coisa não estava muito melhor não e com bastante neblina, o que no final das contas não é tão ruim assim, porque depois costuma aparecer um sol legal. Saímos do hotel por volta das 9h, fizemos uma pequena parada numa padaria para comprar água e o lanche para o caminho e sequimos na neblina bem úmida do começo do dia. Os primeiros quilômetros foram de subida, mas sabíamos que logo viria a descida da serra.



Dito e feito... ao chegarmos na parte mais alta, o sol apareceu e começamos a descascar, tirando os casacos. Durante a primeira metade da serra fomos perdendo altura aos poucos, intercalando descidas com planos e pequenas subidas. Mais ou menos na metade encontramos um carro, e o motorista nos avisou que estava acontecendo uma corrida de Montain Bike, e que tomassemos cuidado pois cruzaríamos com vários outros ciclistas subindo. Realmente passamos por eles, mas estavam dispersos, então não foi problema algum.



Na segunda metade do serra, a descida fica mais forte, mas a neblina voltou, e forte! Pena... pois não deu para curtir o visual. Durante um trecho mais inclinado e esburacado, a corrente da minha bike resolveu abrir no power link, e para complicar, ele desmontou e caiu no caminho, mas por sorte o Pedro tinha outro e ajeitamos a corrente rapidamente. Ao terminarmos a descida paramos para um lance rápido, e seguimos para Jaraguá do Sul. Infelizmente o local que havíamos planejado de almoçar estava fechado, mas com o auxílio do GPS e dos locais, acabamos encontrando o Restaurante da Malwee (sim... da malharia). A Malwee mantém um parque na cidade, e dentro há dois restaurantes. Optamos pelo restaurante Alemão. Aqui começou efetivamente a parte "cerveja" da rota :-). O tempo resolveu não ajudar, e começou a fechar, então optamos por cortar a parte de estrada de chão e seguir para Pomerode direto pelo asfalto.



 (Parque Malwee)

 (estacionamento de uma fábrica em Jaraguá do Sul)


No caminho para Pomerode foi a vez do Pedro: furou um pneu. Paramos em um posto e trocamos. O chefe final do dia foi um morro entre Jaraguá e Pomerode. No topo dele pegamos um pequena garoa, mas não chegou a encharcar.  A recompensa veio na forma de uma rápida descida e de uma Zehn Bier (pra eles... pra mim coca-cola mesmo) próximo ao portal de entrada de Pomerode :-).



A noite fomos conhecer o Schornstein e encontramos um colega aqui de Curitiba! Mais cervejas... não bebo, mas continuo experimentando pra ver se encontro uma que eu goste, ou se de tanto experimentar acabo gostando de qualquer uma :-).

Resumo do dia: 84km, 1200m de subidas. Um pneu furado e um power link perdido.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 1

Começo de viagem e animados apesar do tempo nublado e uma leve garoa. Nos encontramos no café do estudante, e iniciamos a viagem seguindo em direção a São José dos Pinhais via Marechal. Fizemos uma pequena parada em uma padaria em SJP para um café da manhã. No caminho encontramos algumas procissões e tapetes de serragem nas ruas.


 


Nosso roteiro seguia por dentro de SJP até o contorno, e depois por estradas rurais até a Audi de onde seguiriamos até a BR-376, onde fariámos um trecho de 15km até a entrada de Tijucas do Sul. Esse "desvio" pelo asfalto nos economizaria um certo tempo pois poderíamos manter médias de velocidade maior do que se ficassemos apenas em estradas de chão. O acostamento devia ter sido recapado recentemente pois estava cheio daquela "farofa" de asfalto, mas não chegou a ser um problema, e conseguimos vencer rapidamente esses 15km até a entrada de Tijucas. A estrada até tijucas é tranquila e agradável, e encontramos muito pouco movimento até a cidade. Eu havia brincado que deveríamos almoçar no churrasco da Igreja, então o Pedro seguiu direto para ela :-). Como não havia churrasco, procuramos um restaurante e tivemos a sorte de encontrar um (afinal, era feriado e a cidade era pequena!). Devidamente alimentados, seguimos viagem, ainda pelo asfalto, em direção a Agudos do Sul.




Saímos do asfalto, e pegamos estradas rurais até Bateias de Baixo, onde fechamos os primeiros 100km de viagem :-). Paramos para um lanchinho, e seguimos até o destino final do dia: Campo Alegre. De Bateias seguiriamos pela SC-010, que segundo as imagens de satélite deveria ser uma estrada de terra, mas asfaltaram ela recentemente, então o trecho ficou ainda mais fácil. Chegamos em Campo Alegre, e encontramos o hotel, que por sinal, foi uma boa surpresa: bem arrumadinho, apesar de ser na beira da rodovia. Acabamos jantando no próprio hotel que oferecia uma espécie de café colonial da noite, com sopa e pães, e ainda com direito a lareira! Após os 112km do dia fomos dormir cedo e cansados.

Resumo do dia: 112km, ~1400m de subidas acumuladas e uma média de velocidade de 18km/h (foram ~6h de pedal). Track aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 0

Feriado se aproximando, certeza de que iria viajar, mas ainda com destino incerto. A principio iríamos tentar fazer Urubici/Serra do Corvo Branco/Serra do Rio do Rastro. Em julho passado esse tb era o destino inicial e acabamos na Estrada Real! Dessa vez não acabamos tão longe, mas desistimos de Urubici porque a tempo necessário de viagem até lá seria grande e não compensaria o tempo de pedal. Então em vez disso começamos a trabalhar com a idéia de sair de Curitiba pedalando. O Pedro mandou uns links a respeito da "Rota da Cerveja", que não chega a ser uma rota propriamente dita, mas uma lista de micro-cervejarias na região de Blumenau. Então começamos a fazer o roteiro em direção a Blumenau, nossa Rota *para* a Cerveja :-).

Após um bocado de google maps + bikely, traçamos um roteiro saindo de Curitiba passando por Tijucas do Sul e terminando em Campo Alegre (próximo a São Bento do Sul) para o primeiro dia. No segundo dia desceriamos a serra até Jaraguá do Sul e seguiriamos para Pomerode. No terceiro dia, iriamos visitar duas cervejarias da região e terminariamos em Blumenau, de onde voltaríamos no domingo - último dia do feriado.

Pra manter a tradição, só fizemos o anúncio na lista em cima da hora, mas como também só haviámos decidido o destino poucos dias antes, não estávamos tão atrasados assim. Com apenas mais uma adesão, marcamos a saída de Curitiba na quinta as 8:30h.

sábado, 18 de junho de 2011

Morro da Palha

O Morro da Palha/Bar do Paulo é um daqueles destinos tradicionais dos quais eu ainda não tinha ido. Eu estava com o sábado livre e combinei com o Pedro de ir até lá. Como na sexta aconteceria o Rock'n'Rollo achamos melhor não sair tão cedo no sábado, e marcamos para sair as 10h. Divulgamos em cima da hora na lista e apenas mais um corajoso resolveu nos acompanhar.



O dia começou meio nublado, e para completar estávamos indo justamente na direção das nuvens mais escuras, mas resolvemos encarar assim mesmo! Chegamos no Bar do Paulo (um bar de jipeiros e motociclistas) na hora do almoço e encaramos uma alcatra. Depois de abastecidos iniciamos a subida do Morro da Palha. O tempo abriu e encaramos a subida com sol. Tinha pouco vento o que não deve ser muito legal pro pessoal do Parapente, mas ao chegarmos tinha um cara decolando.




Ficamos pouco tempo lá em cima, pois já era um pouco tarde e ainda tinha bastante chão de volta. Nós haviámos nos informado no Bar, e pegamos um caminho diferente ao descer, contornando o morro pelo lado contrário do Bar do Paulo. Como a água já estava no fim, paramos em uma casa para pedir um pouco e ganhamos água mineral! Segundo o morador, a Ouro Fino abastece as casas com água mineral para desestimular os moradores a fazerem poços.



Continuamos até a estrada do Cerne, e encaramos a volta para casa. Final de pedal com 73km e 1300m de altimetria. Track aqui.

sábado, 4 de junho de 2011

Carreto

Quem já viu minhas bikes, sabe que eu sou um grande fã da marca Topeak. Fazia algum tempo já que eu havia dado de presente para minha esposa uma cesta/carrinho da Topeak para as pequenas compras de mercado. Como acabou que ela não teve a oportunidade de usar, eu fiz a inauguração essa semana.



Bom... aprovado o brinquedo. Ficou menos chato ir ao mercado agora :-)