Bom... segue um post sem muita organização sobre a viagem como um todo. Primeiro vamos aos números:
Distância percorrida: 573km (mais aqueles 15 que eu perdi :-) ).
Total de subidas: 10.950m
Total de horas de pedal: 45h41m
Velocidade média: 12,6km/h
As fotos estão no picasa:
Minhas fotos
Fotos do Pedro
Os tracks estão no Garmin Connect: Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6, Dia 7, Dia 8. Alguns dias seguimos certinho as planilhas do Olinto, outros dias não... Mas minha recomendação é fazer o caminho do Olinto e não o do Instituto Estrada Real.
Essa viagem foi minha primeira na base do alforge. Acertei em várias coisas e errei em outras:
- Precisei de pouca coisa. Sério. Levei pouca roupa e ainda teve coisa que eu não usei. Ao todo eram 9kg de bagagem.Poderia até ser um pouco menos. Só não esqueça a bermuda de ciclismo no caminho :-).
- Peças de reposição: esquecemos de levar raios e corrente. Eu até comprei mais uma corrente no caminho, mas era 8v (minha bike), e não 9v (bike do Pedro). Levei um pneu extra, que embora fosse de kevlar e pudesse ser dobrado, acho que foi um peso/volume desnecessário. É possivel comprar um pneu 26" em qualquer bicicletaria de bairro, e muito possivelmente, com um pouco de silvertape/cameras velhas vc faz um manchão para chegar na bicicletaria. Fica o tema para discussão :-). Uma dica do Pedro: comprar power link, e se a corrente estourar remendar com power link. Se estourar de novo, ai já tá na hora de trocar :-).
- Mochila de hidratação: tem gente que gosta, e tem quem abomine. Eu fiquei na dúvida e acabei levando a minha. Esquenta um pouco as costas é verdade, mas em nenhum momento foi algo insuportável, ou muito difícil. Como vantagem tem o fato de que eu consigo colocar até 3l nela, e como a água está sempre disponível e fácil eu me hidratava com mais frequencia.
- Relação de marchas: se você vai pra MG faça um favor a você mesmo... use um mega-range ou um 11-34 :-). E se quiser economizar no peso, deixe o coroão em casa. Com alforges, a maneira de pedalar muda, e você sente necessidade de marchas mais leves. Naquelas subidas inclinadas, a roda traseira traciona bem por causa do peso, e não patina, e aí dá para subir no pedal mesmo, desde que tenha marcha para isso.
- Trepidação: os alforges da topeak tem um monte de parafusos, certifique-se de verificar o aperto deles. Perdi alguns pelo caminho. Vale para os demais parafusos também. Por falar neles, é bom levar parafusos extras para a fixação do bagageiro.
- Falando em alforges, principalmente os de nylon: uma agulha adequada e fio dental podem resolver muitos problemas!
- Planejamento: sempre é bom... mas também é bom estar preparado para fugir dele. As vezes o pedal rendia e faziamos mais trechos do que o planejado. As vezes não.
bom... devo editar esse post a medida que for lembrando de mais coisas.
Update 1: Ah sim... leve a nota fiscal do quadro! Vai poupar alguma chateação.
Cerro da Lapa
Há 3 anos