(pracinha da cidade)
(A cidade é bem pacata... ainda mais de manhã!)
(vulcão Lanin, nosso destino, ao fundo)
Fizemos uma breve parada próximo ao rio, mas ainda era cedo para o almoço, então seguimos. Passamos em frente a hosteria que eu havia visto no mapa e ela parece muito boa (e possivelmente muito cara). Ao contrario do que o mapa dava a entender, ela fica próxima a ruta sim e não em uma via vicinal. Acabamos parando alguns kms mais a frente dela para ai sim lanchar. Demorou um pouquinho para acharmos um local com sombra e que não estivesse dentro de uma propriedade cercada com arame farpado. Ao sair da estrada o Tui ouviu aquele ruído preocupante de metal, e confirmamos o pior: bagageiro quebrado. De novo! Mas não adiantava estressar, e resolvemos lanchar primeiro para depois cuidar disso.
Apesar de ter de fato quebrado um pedaço da haste do bagageiro, ainda foi possível aproveitar o pedaço que sobrou e usamos um outro furo da regulagem de altura. A haste do outro lado ainda não havia quebrado mas estava trincada e ia quebrar em seguida, então terminamos de quebrar ela e aproveitamos o que sobrou. Obviamente o bagageiro ficou mais baixo, mais próximo a roda, mas o suficiente para não pegar no pneu.
(redemoinho de poeira!)
Continuamos a viagem admirando o vulcão Lanin e o vale. Apesar de não estar ventando forte, víamos nas proximidades das encostas redemoinhos de poeira (tipo "dust devils"). Tudo muito bem, mas o cicloturismo sempre tem uma surpresinha na manga... Chegamos na entrada do Parque Nacional Lanin (Area Tromen) e ali o asfalto dá lugar a um rípio bem ruim! Muita areia e muita costela de vaca. Os 10 km seguintes foram sofridos, e para acrescentar, voltamos a ter a companhia dos tábanos! aff... Ah sim, e ainda por cima subindo!
(oh, oh...)
Tomei meu ultimo gole de água no meio do caminho e segui com o objetivo de vencer logo os últimos 5km até o camping. Pelo menos teve recompensa: havia uma pequena vendinha no camping e arrematei a última Coca 1.5L. Ao comprar a dona me pediu para esperar um pouco, pois a sua filha ia buscar a garrafa e fiquei meio sem entender o que mais ela havia dito, mas logo entendi: a "geladeira" do lugar é um barril cortado ao meio que fica dentro de um córrego próximo!! :-)
Logo o Tui e Mariah chegaram e montamos o acampamento. O camping é "agreste", ou seja, a infra estrutura é pouca. Tem algumas pias espalhadas e churrasqueiras, mas os banheiros ficam um pouco distantes, são os da estação dos guarda-parque, e sem chuveiro. A altitude e a proximidade com tanta neve do vulcão ajudaram a deixar a noite mais fria, então cozinhamos e jantamos rapidamente e cama!
Resumo do dia: 65km, 600m de altimetria e um bagageiro quebrado. Track aqui.
duke tape tambem salva bagageiros e afins rsrsr sempre carrego um comigo !Linda jornada !
ResponderExcluirMuito legal! Só não convidaria "los tábanos", lembram nossas cigarras, são atrevidos, ou seja atacam?
ResponderExcluirHm... não me recordo de cigarra atacando, mas posso confirmar com certeza que os tabanos atacam! E ainda por cima conseguem picar por cima da roupa!
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