sábado, 16 de abril de 2016

Lagos e Vulcões 2016 - Entre Lagos a Frutillar

(07/02) Tô ritmo já... Acorda, arruma as coisas, coloca a barraca pra secar enquanto toma café, guarda barraca, parte! Essa tem sido sido a "rotina".  Mas dessa vez, antes de sair conversei com um chileno e sobre o caminho para Puerto Octay e sobre um camping em Frutillar que eu sabia bem pouco sobre. Recebi uma  informação errada: que o caminho até Puerto Octay seria rípio; E outra correta: sobre o camping e como chegar lá.

 (amanhecer no camping)
 (saindo da cidade)

Sai da cidade por um asfalto legal e o pedal rendeu. Passei pelo lago Rupanco e peguei um sobe/desce chato, não grande, mas as pernas ja estão meio "gastas". O Osorno voltou a ser o companheiro de viagem :).


 (olha ele aí!)
 (lago Rupanco)

Na entrada para Puerto Octay parei para conversar com um casal de cicloturistas suiços. Cheguei em Puerto Octay cedo, e parei de novo para conversar com uma dupla de espanhóis que estavam "subindo" e tinham feito a Carreteira Austral. Não tenho visto tantos cicloturistas quanto na viagem anterior, então hoje foi meio atípico!

 (tentativa de Selfie com o vulcão)

A cidadezinha é bem pequena, mas parece bem legal. O atrativo é a arquitetura, com construções antigas com influência alemã. Almocei um salmão e depois fui pra pracinha da cidade onde tem wifi gratuito! Fiquei bem tentado a ficar, mas ainda era cedo e Frutillar estava a "apenas" 26 km de distância (bem... já dá para imaginar o que vai acontecer né?).

 (chegando em Puerto Octay)

 (pracinha com wifi público!)



 De novo tem um sobe/desce na saída da cidade e alguns km pra frente eu tinha a opção de seguir pela beira do lago, em uma estradinha de rípio, ou continuar pelo asfalto. Claro que acabei escolhendo o rípio e sofrendo por isso... Os 17km de rípio tiveram seus momentos de dificuldade e a medida que se aproximava da cidade, piores ficavam as subidas. Mas tudo bem, era cedo e tinha tempo.

 (esse selfie ficou melhor :-) )
 (praia cheia!)
 (concerto a beira mar)
 (eu já tinha tocado aqui antes! Essa é de setembro de 2011)

Antes de chegar passei por um camping que parece ser ainda mais chique que o de Bahia Coique, mas nem entrei porque na estrada já havia um aviso de que estava lotado. Passei também num hostal bem chique e também lotado. Cheguei na cidade e fiquei meio impressionado com a quantidade de gente na praia. Quando estive aqui antes com a Gleyce era setembro e tudo incrivelmente calmo... Parei no posto de informações turísticas para me informar sobre o camping! O atendente foi bem legal e ligou para lá, confirmando que havia vaga, beleza! O camping não tem atrativos e nem wifi. Mas a ducha quente funcionou.

 (teatro da cidade)
 (chegada ao camping)

 (instruções de como chegar no camping :-) )

Uma moça veio pedir para usar a tomada da mesa do meu sítio e, claro,  deixei. Ou melhor, acabei trocando por um 3G compartilhado para poder mandar mensagem para casa :). Também já peguei o esquema de chegada no camping: monta logo a barraca para garantir um lugar legal e corre tomar banho. Os chilenos costumam chegam mais tarde então assim você não disputa a água quente :). E depois que o sol desce, esfria rapidamente. Cozinhei, jantei e deitei. Sozinho eu tenho feito distâncias maiores e num ritmo um pouco mais puxado, então é natural que no fim do dia esteja mais cansado.


Resumo do dia: 91km, 880 de altimetria. Praia cheia. Track aqui.

Um comentário:

  1. Um dos pequenos grandes prazeres da vida: Um banho quente e o descanso na barraca, depois de um dia de pedaladas! Valeu Christian!

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