(a caminho da fronteira)
(tchau Chile!)
(adivinha que desenho é esse?)
(tensão do lado argentino enquanto esperamos o ônibus)
A paisagem muda radicalmente ao atravessar o "Passo Futaleufu", e a natureza mais exuberante do lado chileno, dá lugar a um clima mais árido e uma paisagem de pampa. O trecho da aduana até acidade mais próxima, Trevelin, foi meio chato e havia algumas partes em obras o que tornava o terreno mais pesado. Demorou um pouco mais do o normal, mas chegamos em Trevelin. Fizemos uma parada para um lanche em uma padaria (oba, alfajor argentino!) e nos informamos se conseguiríamos algum transporte para Esquel, mas parece que a cidade é atendida pelo mesmo tipo de ônibus que vimos na fronteira então o jeito era continuar pedalando, de novo! Eu estava um pouco receoso de que isso acontece porque eu previa que um certo vento contra no caminho!
(Passo Futaleufu ao fundo)
(a caminho de Trevelin)
(Trevelin)
(a caminho de Esquel)
O Pedro já conhecia Bariloche e não quis seguir. Ele conseguiu um hostel perto da rodoviária e ia organizar o seu retorno para casa a partir de Esquel e de ônibus mesmo. Eu, o Rafael e o Mildo decidimos seguir de taxi mesmo para Bariloche e rachamos o frete em três. Colocamos as bikes amarradas no rack de teto de um Siena e tocamos para Bariloche. Pegamos a autoestrada e quando tinha começado a bater aquele soninho, ouvimos um barulho o teto e sons de metal quicando no asfalto! Pensamos logo no pior e olhamos para trás já imaginando ver bikes pulando no asfalto, mas por sorte isso não aconteceu! O rack de teto não aguentou o peso e soltou, mas as bikes continuaram presas ao teto. Ajudamos o taxista a procurar as peças do rack na pista e a pensar num jeito de continuarmos viagem. Acabamos desmontando o rack , colocando um tapete de borracha e papelões no teto e prendendo as bikes amarrando-as com uma corda passando pelas janelas do carro. Ficou feio, mas funcionou :-).
(Será que dá certo?)
(não... mas agora deve dar :-) )
(artifício técnico de fixação)
(a caminho de El Bolson)
(cruzando o vale para Bariloche)
(Olha onde foi o desembarque...)
Paramos em um posto de gasolina, desembarcamos as bikes e bagagens, pagamos o taxista e nos despedimos dele. Seguimos para o centro e procuramos um hotel. Por conta do cansaço acabamos ficando com o primeiro hotel mais barato que encontramos. Deveríamos ter desconfiado quando o cara pediu para pagar adiantado! Acabamos ficando num quarto apertado e com um banheiro bem ruinzinho, mas nessa altura os nossos padrões de exigência estavam bem baixos! Saímos para jantar e na volta começamos a pesquisar na internet sobre um passeio que o Rafael queria fazer, mas a pesquisa durou pouco e caímos no sono, merecido por sinal!
Resumo do dia: 77km com 620m de altimetria + 280km de carro. Track aqui.