domingo, 22 de agosto de 2010

Piraquara

Domingo de sol e uma chance de fazer um pedal com um pouco mais de quilometragem do que o do sábado, que ficou devendo nesse quesito :-). Encontrei o pessoal do Lavailama no local de sempre, e dessa vez tivemos a presença de novos ciclistas (novos pra mim... que nunca havia pedalado com eles). Por sugestão de um deles faríamos um caminho por Piraquara, variação de um que já estávamos acostumados.

Seguimos pela Vitor Ferreira, dobramos em direção a linha do trem, e seguimos em direção ao Contorno. Paradinha básica pra água no SAU, e vamos em direção a represa.


Em um ponto onde normalmente seguimos em frente (o track tá no meu connect.garmin.com), dobramos a direita, o que nos levou por algumas estradinhas bem legais. Mais a frente chegamos em uma estrada por onde eu já havia passado e que vai em direção ao morro do canal. Da vez anterior parte da estrada já havia deslizado por causa das chuvas, mas dessa vez parecia pior.



Após alcançarmos a represa, seguimos em direção à igrejinha onde paramos para uma água. Uma dica: cuidado com os cachorros na igrejinha... eles adoram mijar nas bikes!


A volta foi por um caminho conhecido, mas que usualmente fazemos no sentido contrário. Alcançamos novamente o Contorno, e decidimos que voltaríamos pela 277, pois seria mais rápido. Aproveitei a 277 para ter meu momento "speedeiro" (não tanto... é dificil manter os 32km/h com pneus 2.0). Fechei o pedal com 66km. Depois da Estrada Real fazer 515m nessa distância é fichinha :-).

sábado, 21 de agosto de 2010

Canyon Amola Faca + Serra dos Veados

O Leandro havia feito uma chamada de pedal para a região de Balsa Nova, só que a proposta inicial era sair de Curitiba, subir o Amola Faca e descer pela Serra dos Veados, totalizando uns 120km. Como 1) eu não queria acordar tão cedo, 2) não queria voltar tão tarde e 3) não estava muito afim de encarar a BR até Campo Largo, combinei com ele que iria encontrar com quem fosse no Jusita. Chegando no Jusita o Leandro e o Guilherme já estavam me esperando, e como só tinha ido os dois mesmo, o Leadro sugeriu que fossemos de carro até Balsa Nova. Ok, blz... bicicletas no rack traseiro e lá fomos nós.

O tempo não estava muito inspirador, com uma neblina, mas havia esperança que fosse melhorar, e de fato melhorou, mas demorou um pouco. Após um curto trecho de asfalto alcançamos as estradas de terra da região.


Subimos a serra com uma certa facilidade alcançando logo o Amola Faca. De longe mal dá para perceber o canyon, mas atravessando a plantação chegamos na beirada dele e de lá tivemos uma visão melhor.



Boa parte do canyon é coberta por vegetação então os paredões ficam escondidos mesmo. Voltamos para a estrada e seguimos. Em alguns trechos as plantações dão lugar às árvores, que crescem ao lado da estrada tornando o caminho bem agradável de pedalar.


Em pouco tempo chegamos a estrada que vai pro clube Thalia, e de lá dobramos em direção à Serra dos Veados. O Guilherme conseguiu ver um veado, mas não registrou... A descida da Serra até que é rápida, um ladeirão facil de descer. No final da descida uma indústria contrasta com o verde em volta.


Eu havia deixado o carro em frente a um restaurante onde deveriámos almoçar. Só que como chegamos rápido e ninguém tava com muita fome, optamos por voltar para Curitiba e almoçar em casa. Nem o Leandro, nem o Guilherme estavam a fim de encarar o asfalto de novo, então colocamos as bikes no carro e toca para Curitiba.


Dessa vez a quilometragem maior foi mesmo a da carro... 100km de carro para míseros 30km de bike. Bom... pelo menos fiquei só com o filé mesmo do pedal :-). Esse mês vai ser difícil fechar os 400km! Dois terços do mês já se foram e não cheguei nem nos 200km :-(

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trilha da Costa da Lagoa em Floripa

O fim de semana seria em Floripa pois já fazia algum tempo que eu não via minha mãe. Bom... como já está se tornando um hábito, se vou de carro, a bike vai em cima (do carro é claro!). Além disso, domingo de manhã é dia de pedalar, ainda mais quando as condições meteorológicas facilitam. Já programando o pedal de domingo, durante a semana visitei um site muito legal de um pessoal de MTB de Floripa chamado trilhasbr, e de lá baixei um track de GPS para um passeio. Fiquei em dúvida entre algumas opções, mas acabei me decidindo pela "Trilha da Costa da Lagoa - Ratones - Rio Vermelho - Vargem Grande". Parecia (e é) um roteiro legal, diferente, e a distância embora "pequena" para os padrões daqui, era uma das maiores (27km total, 21km "pedaláveis").

Com tudo já arrumado, sai no domingo de manhã de carro da casa da minha mãe, até o local indicado para o início do roteiro. O tempo estava bom, sol, mas com algumas nuvens, e um ventinho frio, mas suportável. O roteiro começava com alguns poucos metros de asfalto, que viravam uma estrada de chão, que virava uma trilha... e ai saía daqueles 21km pedaláveis! 

E dá-lhe empurrar/carregar bike morro acima (a foto não dá uma noção muito exata, mas não tinha como pedalar morro acima). Mas o esforço vale a pena, e em pouco tempo a visão da lagoa começa a aparecer.



A trilha começa a ficar pedalável também. Não por toda a sua extensão, mas por parte dela. Claro que o nível técnico (leia-se: coragem) do ciclista não era grandes coisas, então pedalei menos do que deveria ser possível. A trilha terminava em um caminho ao longo da costa da lagoa, que dava acesso aos restaurantes a beira d'água e aos "pontos" de barco.



Conforme descrito no TrilhasBR, chegando na costa da lagoa, se pega um dos "diversos barcos que fazem esse serviço" para atravessar para o Rio Vermelho. Bom... os "diversos" não são tantos assim, esperei pelo menos uns 40min, quando a atendente de um dos restaurantes me informou que o próximo barco só sairia as 11:30h (e eram umas 10 e pouco!). Por sorte tinha um pessoal nativo que precisava ir até o Rio Vermelho e que iriam pegar um barco emprestado para fazer a travessia, e eu poderia ir com eles. Coloquei a bike no barquinho e lá fomos nós batendo um bocado porque o vento estava deixando a lagoa bem ondulada. Por sorte o percurso era curto, então não precisei do meu dramim :-).



Chegando no Rio Vermelho, segui pela rodovia até o acesso a Vargem Grande. Sobe morro, desce morro, e procura a trilha escondida entre as grades de duas propriedades. Novamente uma subida de trilha sem chances de pedalar.



Lembram daqueles 6km não pedaláveis? Acho que a maior parte deles estava nessa trilha... E embora estivesse sol, e seco na maior parte do percurso, a trilha tinha alguns atoleiros. Pelo menos boa parte da descida era pedalável. Ao terminar de subir o segundo morro, a vista se abre para a parte da ilha com vista para o continente.


Terminei de descer a trilha e peguei um pouco de estradas de chão/asfalto de volta ao local onde tinha deixado o carro. Com o atraso do barco, eu já estava passando da hora programada para o almoço, então tinha que voltar logo, então era colocar a bike no carro e se mandar. Só que no caminho, já de carro, ao chegar na rodovia que me levaria para o centro vi dois speedeiros que pareciam com problemas. Dei uma buzinada, perguntei se tava tudo bem, e disseram que não, e pediram carona. Como bom ciclista camarada, fui ajudar os caras e fui levar eles em casa. Por sorte deles eu estava com o rack traseiro, então ficou facil colocar as duas bikes no carro. Mas como eu havia dito pra eles, eu iria registrar o evento :-)


Deixei eles em casa e voltei correndo, porque já passava das 13:30h e o pessoal em casa deveria estar brabo de fome e me esperando. Chegei em casa, como diria um amigo nosso: "sujo, cansado, mas feliz". Mês que vem deve ter mais aventuras em Floripa. Pelo menos eu espero :-).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Saldo de Julho

Julho foi um mês bom, claro que a viagem contribuiu com bastante quilometragem. Fechei o mês com 827,23km (e 13.361m de subidas)!

domingo, 1 de agosto de 2010

Estrada Real: Ouro Preto a Paraty - Bagagem

A pedidos, segue o meu checklist da bagagem:

Roupas: 4 camisas (dry-fit), 1 calça tipo agasalho, 1 short tactel, 1 casaco nylon, 4 pares de meia, 3 cuecas, 1 par de chinelos.
Roupas Ciclismo: 2 camisas, 1 camisa manga comprida, 1 calça, 1 bermuda, 1 corta-vento, 1 capa de chuva, 2 segunda pele (uma eu não usei! achei que fosse estar mais frio), 1 protetor de ouvidos, 1 sapatilha (usada como tênis tb).
Diversos: kit higiene (necessaire curtlo), toalha dry lite, 5 frascos de homeopatia (estava em tratamento, obviamente que em condições normais não precisaria!), protetor solar, protetor labial, óculos escuros e óculos transparentes, gorro, guia do Olinto, 1 kit primeiros socorros, 1 caramanhola.
Mecânica: 1 blocagem, elos extras de corrente, kit de ferramentas, 1 gancheira, 1 pneu (kevlar, enrolado), 1 bomba de ar (no quadro).
Eletrônicos: celular, carregador celular+gps (usb), gps, ipod, carregador ipod, câmera, carregador câmera, farol + pack de baterias, carregador do farol.

A lista inclui a roupa que eu estava usando quando sai de casa (calça, casaco, etc). Se eu fosse re-fazer a bagagem, eu tiraria algumas coisas, e acrescentaria uma bermuda de ciclismo a mais. Ah.. não incluso acima estava a mochila de hidratação com um streamer de 3L. Alguns poucos itens acima iam na mochila (corta-vento, capa de chuva), por uma questão de acessibilidade.

Algumas explicações:
- Cada roupa de ciclismo foi usada duas vezes. Ao chegar nas pousadas, colocávamos a roupa para arejar e daí dava pra usar mais uma vez sem estar muito nojenta. E no meio da viagem lavamos algumas.
- Roupas normais eram pouco utilizadas, apenas algumas horas entre o chegar e o dormir, então dava para reutilizar tb sem problemas. Além do mais, não fazia calor no final da tarde/noite.
- Levei uma segunda a pele a mais sem necessidade. No começo eu estava usando a segunda pele nas primeiras horas do dia porque estava frio. Depois vi que o corta-vento funcionava até melhor.
- Acho que poderia ter usado um casaco que ocupasse menos espaço (o que levei tinha até capuz).
- Eu não levei, mas um tênis de nylon/lona poderia ter sua utilidade... o Pedro levou um all-star. Eu usei mais o chinelo mesmo (em um dia sai de chinelo com meia! fica estranho mas e daí?!).

Update 1: Usei como referência o guia do Olinto para montar a bagagem. Algumas coisas levei a mais porque tava sobrando espaço :-). Os eletrônicos foram um caso a parte... tentei reduzir ao máximo.