(Foto: Rafael Gassner)
(Foto: Mildo Ari)
Pegamos a estrada (agora de volta ao asfalto) em direção a fronteira com o Chile e no caminho passamos por um pequeno hotel que estava marcado no GPS. Ainda bem que resolvemos acampar, porque o hotel estava abandonado. Nesse trecho de estrada pegamos muito vento contra. A média de velocidade caiu bastante e a falta de uma alimentação adequada no dia anterior piorou as coisas. Progredíamos com alguma dificuldade entre 10 e 12km/h e fazendo força como se estivéssemos subindo uma ladeira. Fizemos umas duas paradas para comer, descansar e reagrupar antes de chegarmos na fronteira.
(Foto: Mildo Ari)
(Foto: Daniel Czaikowski)
Passamos pela aduana do lado argentino e encaramos mais alguns poucos kms de rípio até chegar na divisa com o Chile e na aduana chilena. Uma coisa legal que descobrimos é que os guardas costumam ser menos rigorosos com os ciclistas. Principalmente do lado chileno, é necessário preencher papéis e até mesmo passar as babagens pelo Raio-X. Obviamente que não ficamos livres dos papéis, mas em nenhum momento encrencaram com as babagens ou sequer pediram para passar pelo Raio-X!
(Foto: Daniel Czaikowski)
(Foto: Mildo Ari)
Alguns poucos metros depois da aduana, ficava uma lanchonete/parada/loja chamada El Ovejero onde paramos para um café, e fazer câmbio (eu pelo menos não tinha um peso chileno!). A nossa programação inicial era seguir até Puerto Natales, mas isso representaria mais uns 60km, os quais não sabíamos em que condições de vento seriam, então acabamos optando por ficar em Cerro Castillo, mesmo que isso representasse um atraso de um dia no nosso cronograma (isso teria uma consequência mais tarde!).
Cerro Castillo é bem pequeno, e apesar de estar na rota para quem vai a Torres Del Paine, tem poucas, na verdade acho que apenas duas, opções de hospedagem: uma bem "simples" e outra bem legal. Ficamos na opção legal: uma pousada bastante aconchegante, do tipo que eu gostaria de voltar com a esposa. Nos hospedamos, e em seguida voltamos no El Ovejero para um lanche e algumas comprinhas (sim... me fizeram comprar a touquinha de pinguim para tirar a foto!).
(Foto: Daniel Czaikowski)
(Nossa Pousada. Foto: Marcos José Valle)
(Foto: Daniel Czaikowski)
A minha opção para um pedal nessa região seria uma bike tandem... o da frente obviamente cuidando da direção e o de tras cuidando do kite e aproveitando ao máximo o vento abundante....
ResponderExcluirEu fiz um trajeto grande de carro quando estive por lá, de el calafate até el chalten (fitz roy) e lembro que era tudo planice, vastidão, muito vento, mas não conseguia lembrar se tinha postes e redes eletricas... vendo as fotos do mildo percebi que são poucos naqueles trechos mais desabitados... então talvez a opção de usar uma pequena vela no estilo do KITE funcione bem...
http://youtu.be/Rv9avH8TQJ8
JOPZ
hehehe, dá uma olhada nesse link:
Excluirhttp://eptv.globo.com/terradagente/VID,0,1,39368;0,carreteira+a+estrada+do+sonho+no+terra+da+gente.aspx
Por volta de 6m40s.
A foto das toquinhas é a melhor da viagem! :-)
ResponderExcluirAbraços!
Rodrigo Stulzer
transpirando.com