A tal da oportunidade apareceu até um pouco antes do que eu esperava na forma de dias de férias a vencer e que tinham ser usados até uma determinada data. Acabou que tomei a decisão de ir apenas umas 2 semanas antes, então o tempo de preparação não foi o ideal, assim como também a época não era (fevereiro de 2017), já que o verão na região costuma ser bastante chuvoso. Mas... era isso ou ficar em casa :-).
Passagem comprada, bike e equipamento prontos, contatos feitos e a hora de partir chegou rapidamente. A viagem de Gol de Curitiba a Palmas foi bem tranquila e a bike chegou sem problemas. Como fiz de outras vezes, embrulhei a bike em plástico bolha e só. Chegando em Palmas acabei optando por um taxi até a rodoviária em vez de pedalar. Cheguei cedo na rodoviária e esperei por umas duas horas até chegar a "van" para Ponte Alta. (O que eles chamam de "van" na verdade é um micro-onibus). Ok, primeira dica importante do relato: da rodoviária sai uma "van" ao meio dia, e um ônibus as 14h (ou 14:30h) com destino a Ponte Alta. A van passa por uma cidade chamada Porto Nacional e dá uma volta danada! Se puder, escolha o ônibus que vai direto!
(A espera do embarque na rodoviária)
Já durante a viagem de van começou a chover, e em alguns momentos, beeem forte. A primeira sensação foi aquela de "f*xxx...". Cheguei na pousada, que ficava na entrada da cidade, uns 2km do centro, e logo após me hospedar já fui montar a bike. Descansei um pouco e ao acordar, mais chuva, o que me desanimou de ir até a cidade jantar. Resolvi cozinhar uma das comidas liofilizadas que eu havia comprado pra viagem. O nome até era bonito "Arroz com carne seca e purê de batata doce". O arroz até que passou mas a coisa roxa (purê) era muito estranha... aff... espero que os outros sabores sejam melhores!
(Bike montada!)
(esse treco roxo é o purê de batata doce)
(dia de leitura e preguiça na pousada)
Segundo dia já em Ponte Alta e nada de melhorar o tempo. Resolvi mudar de pousada e ficar em uma mais próxima ao centro pra facilitar a logística de alimentação. A pousada anterior era mais agradavel, mas a atual era mais barata e tinha gente, então pelo menos tinha com quem conversar :-).
(rua principal em Ponte Alta)
(Ponte Velha)
(proximo a ponte nova)
Enquanto esperava o tempo melhorar fui fazendo pequenos ajustes na minha programação, principalmente no primeiro trecho. A programação inicial previa um trecho de uns 60km com pernoite no Rio Vermelho. Achei que dava para pular essa parte e ir direto até a Cachoeira da Velha, mas voltei atrás e conversando com o pessoal da pousada, descobri que havia uma fazenda alguns km antes do Rio Vermelho e que eu poderia tentar dormir lá. Perspectiva parecia boa...
Terceiro dia em Ponte Alta e amanheceu chovendo, de novo! Tomei café da manhã com calma e bati um papo com um pessoal do RJ e Brasilia e que estavam fazendo o Jalapão de 4x4 alugado. Mais tarde, após o almoço, o tempo deu uma melhorada e resolvi arriscar! Arrumei as coisas rapidamente, fiz o checkout e finalmente, partiu Jalapão!!!
(agora vai!)
Antes de continuar, deixo aqui as minhas principais fontes de informações:
- podcast no site do pedarilhos: http://www.pedarilhos.com.br/blog/jalapao-de-bicicleta-podcast-pedarilhos/
- Consultei bastante os relatos da Michele e do Artur Vieira, mas ao verificar os links vi que os blogs foram desativados. Pena...
- Blog http://www.suacasaeomundo.com.br/jalapao-bikepacking/. Esse pessoal foi mais rápido e acabou usando o título que eu ia dar para essa viagem antes! "Bikepacking Jalapão"!
- Contactei também o Mauricio Taira pelo facebook e que havia feito a viagem um mês antes. Pelo visto ele deu muito mais sorte com o tempo do que eu eu!
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ResponderExcluirAmigo. Estamos organzindo bikepacking para Cordillera Blanca no Peru com zero de single track, será somente cross country. Tenho uma dúvida, se faz necessario uso de uma 29er, ou uma 26 bem montada com boa relação shimano atende os requisito?