(vulcão Puntiagudo, visto da estrada)
Apesar do atraso, o caminho até os saltos rendeu bem, então deu para dar uma olhada. A boa notícia é que não estava sendo cobrada entrada, a má é que a passarela que acessa as principais quedas estava interditada! Eu já conhecia o local de uma viagem anterior, mas mesmo assim gerou uma certa decepção. Ainda não estava batendo sol no rio, então não fica muito evidente a incrível cor da água, (algo entre um azul e um verde).
(saltos do Petrohue)
(é... interditado!)
Dos saltos até o cais a estrada passou a ser de rípio, mas o tempo foi mais que suficiente para chegar e ainda dar tempo de fazer um lanche. O Tui e Mariah experimentaram o "completo", ou seja, cachorro quente que na versão chilena vem com abacate! Experimentei um pouquinho e não é que bom?! Do outro lado do rio, próximo ao cais, vimos que há um camping também e o local parece bem legal (fica a dica :-) ).
(Cachorro quente com abacate?!)
(embarque)
(bikes "amarradas" na proa da embarcação)
(Osorno pra trás)
(Puntiagudo a frente/esquerda)
Desembarcamos em Peulla e tivemos que esperar um pouquinho para resgatar nossa bagagens que foram colocadas junto com as bagagens dos outros passageiros em uma espécie de container. A localidade não tem muita coisa, apenas um hotel, e mais adiante a aduana chilena. Fizemos a saída do Chile e dessa vez foi o Tui que teve que se explicar pro fiscal, porque eu tinha a declaração de entrada da bike mas ele e a Mariah não! Mas deu tudo certo e explicamos que viemos em vôos separados e por alguma razão fizeram a declaração pra mim, mas deixaram eles passarem direto!
(desembarque em Peulla)
(entre o cais e a aduana)
O dia estava bem quente e com bastante sol! Apesar de Peulla estar distante apenas uns 30km de Puerto Frias, não teria mesmo como chegar a tempo de pegar o barco lá as 16h, mas tudo bem porque já estava mesmo programado de fazer a travessia em dois dias! Ainda por cima, logo depois da aduana, o bagageiro do Tui deu problema. Entortou um pedaço e com isso ele ficou pegando na roda (ainda mais porque ele estava com uma bike 29"), mas conseguimos reparar rapidamente.
(logo após o conserto do bagageiro. Até que aqui o rípio estava bom!)
(aqui já não estava tão bom, mas a vista compensa!)
(muito calor, mas olha isso!)
Finalmente chegamos na tal da "Casa Pangue", que é uma estação dos carabineiros, e que tem uma vista incrível para o Monte Tronador. Fomos bem recebido pelo carabineiro que mora lá, que nos indicou onde poderíamos acampar e o banheiro de visitantes, que estaria disponível para nós. Não tem chuveiro, mas dá conta do resto :-). Deixamos as barracas secando um pouco no sol antes de montar acampamento. Por conta do calor e da proximidade com a água, o local é infestado de tábanos, uma espécie de mosquito/mosca da região que é incrivelmente chato e tem uma picada meio dolorida. Ainda por cima o bicho consegue picar por cima da roupa! Fizemos só um lanche enquanto espantávamos os tábanos, porque antes de escurecer ele não dá trégua. Aproveitei também para um banho "tcheco" na beira do rio e para gelar a Coca-Cola que havia comprado antes de embarcarmos.
(monte Tronador)
(foi aqui que eu gelei a coca! o congelador tá logo ali na frente :-) )
(Casa Pangue)
(local de camping, e ainda por cima de graça!)
(final de tarde)
(preparando a janta e atualizando o diário de viagem)
Resumo do dia: Muitos tábanos, um barco e apenas 34km. Track aqui.
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