O caminho até Santa Luzia é asfaltado e passa por várias plantações de arroz com a serra ao fundo. Mantive um ritmo bom, pois não queria deixar a Gleyce esperando por muito tempo, e eu sabia que a serra me tomaria bastante tempo. Eu lembrava que até Campo Alegre seriam 4 "etapas": uma subida bem inclinada, um trecho de sobe e desces mais suaves, mais subida, e por fim um pouco de descida chegando na cidade.
(ops... a plantação de arroz está do lado direito :-) )
Iniciei a primeira etapa por volta das 11h da manhã. O tempo estava muito bom, com sol, mas sem aquele calor de lascar. Comecei a reparar que havia uma "via crucis" no caminho, e me diverti com a analogia... Comecei a reparar nos "capítulos" e correlacionar com o quanto faltava para o fim da subida. Por alguma razão eu achava que eram doze passagens, mas não, foram quatorze! E em aproximadamente 7kms ganhei uns 550m de altitude, o que corresponderia ao fim da primeira etapa.
(6! São quantos mesmo? 12?)
(14! Fim da primeira parte de subidas!)
A segunda etapa, apesar de mais longa, foi mais tranquila e bem agradável. Alguns sítios, o Rio Manso, a divisa de Jaraguá do Sul com Joinville e aos poucos ganhando altura. Já a terceira fase foi mais cruel... quanto mais perto, mais cansado e mais inclinado ficava a coisa. Fiz uma parada para um lanche rápido no caminho e para observar a paisagem. Minha água acabou aí! Mas eu sabia que já estava próximo de Campo Alegre.
Mais um pouco de subidas e quase nada de descidas e cheguei em Campo Alegre! A cidade apesar de pequena é bem simpática. Não tive dificuldades de achar a Gleyce na "avenida" principal da cidade. Passamos na minha padaria favorita de Campo Alegre para comprar um Strudel e perguntar onde poderíamos almoçar (o que poderia ser um problema, considerando que eram próximo das 14h). Achamos uma churrascaria próxima ao hotel Campo Alegre e ficamos por lá mesmo. Apesar da especialidade deles ser ovelha, optamos por ficar com algo mais tradicional. O sistema não é espeto corrido, vc escolhe a carne e eles trazem um espeto só para a sua mesa. Devidamente alimentados, só nos restava mesmo voltar para Curitiba :-).
Resumo do dia: 49km com 1300m de altimetria. Track aqui.
peguei essa churrascaria fechada,, :(
ResponderExcluirChurrascaria do Eggon, almoço é mundial, mto bom mesmo, como se dizia na serra,especial de primeira tchê.`´Otimo passeio, lindo e maravilhoso. Abss.
ResponderExcluirLegal a aventura Lyra...
ResponderExcluirAproveito para contar que fiz a travessia da PetropolisXTeresopolis na semana passada... não te chamei pq acabou virando um programa de casal, o Beto e o Mildo também queriam ir mas não rolou... gostei muito, o lugar é show, pegamos um dia ensolarado e dois fechados... quero voltar, então se tiver interesse pode botar meu nome na lista que se for o caso volto ainda nesse inverno. Também foi um bom aprendizado... dá pra ir bem leve, levar só isolante e saco de dormir e ficar nos abrigos (bivaque ou beliche), ou utilizar as barracas do proprio PARNASO que já ficam montadas nas areas de camping... eu acabei levando a minha pq não sabia se os abrigos eram decentes, habitaveis, limpos... mas dá pra usar na boa... e também dá pra fazer em dois dias se preciso, nesse caso saindo de Teresopolis que a subida fica mais leve... minhas fotos ficaram muito ruins (pegou umidade na lente, a maioria ficou borrada, das 800 fotos que tirei aproveitei só umas 200, o resto foi pra lixeira)... mas é uma trilha pra ir e repetir, tem muita coisa legal por lá além da travessia...
http://b1brasil.blogspot.com.br/2013/07/sometimes-you-have-to-get-lost-to-find.html
JOPZ
Lyra: agora olhando com mais atenção vi que captamos a mesma casa abondonada e depredada. Da mesma forma que vc., eu conhecia descendo (com o Odois) e qdo. fiz subindo foi que realmente deu para apreciar toda a beleza da região. É um pedal que dá para repetir de tempos em tempos sem cansar os olhos.
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