Apesar do hotel ser ruinzinho, pelo menos o café da manhã ficou acima da média. Não que isso seja grandes coisas, mas o que temos encontrado durante a viagem tem sido pouca variedade e pouca quantidade na refeição matinal. Muitas vezes vc recebe apenas uma ou duas fatias de pão, sem direito a reposição, então qualquer coisa acima disso já é lucro :-). A saída de Rio Grande foi contra um bocado de vento, e com um certo trânsito. Mas após uns 10kms estávamos de novo no rumo sul e em velocidade de cruzeiro.
(Foto: Daniel Czaikowski)
(Foto: Mildo Ari)
Após Rio Grande percorremos um trecho próximo ao mar, mas depois de uns 30kms a estrada se afasta dele e a paisagem começa a mudar, e começamos a ver bosques e florestas. O vento deixou de um ser um problema, mas em compensação a temperatura começou a cair.
Esse trecho foi relativamente tranquilo, e a surpresa do dia foi o Daniel ser parado por uma família de Mineiros (err.. gente de Minas Gerais mesmo! não chilenos :-) ) que estavam viajando de caminhote e queriam saber mais da aventura e oferecer uma farinha que eles comiam quando pedalavam!
(Foto: Daniel Czaikowski)
(Foto: Daniel Czaikowski)
Chegamos em Tolhuin relativamente cedo, mas estava frio e como o dia estava bem nublado a luz do dia estava fraquinha, então não havia razão pra continuar, e mantivemos o plano, ou seja ficar em Tolhuin. O lugar é curioso... uma cidadezinha pequena, mas com uma padaria bem grande e bem servida. Ela é ponto de parada das diversas vans que vem/vão do Ushuaia, e o dono ou é um cicloturista ou pelo menos um amigo de cicloturistas, tanto é que ele mantém um quarto junto ao depósito da padaria que ele oferece gratuitamente aos cicloturistas!
(Homenagem ao Cicloturista!!!)
(Panaderia "La Union")
Por questões de logística e capacidade (5 num quarto, sem toalhas, etc) acabamos declinando o convite e saímos para procurar uma hospedagem. Haviam algumas pousadas mais afastadas (e caras), e começamos a ficar com aquela sensação que seria dificil encontrar algo, mas num posto de gasolina que paramos para pedir informações, o atendente nos indicou uma pessoa que tinha cabanas para alugar, e acabamos fechando com o sujeito. O preço era legal, as cabanas também, e o local bem bonito, ou seja, tinha tudo que precisávamos. E o dono ainda tinha um cachorro muito legal, com o qual brincamos um bocado! Ah... Além disso tudo, ainda tinha wifi!!! Perfeito!
(Foto: Rafael Gassner)
(Entardecer em Tolhuin; Lago Fagnano ao fundo. Foto: Rafel Gassner)
Depois de nos hospedarmos e de cuidarmos dos "afazeres" do dia (roupa e banho), saimos para jantar. Além da padaria ser excelente, em frente a ela, fica um restaurante muito bom também (Los Ramirez), onde experimentamos um dos melhores bife de chorizo da viagem. De volta às cabanas aproveitamos a TV LCD para vermos fotos, e tomar mais um vinho/coca-cola, comprado no mercadinho local.
(Foto: Mildo Ari)
(Foto: Mildo Ari)
Aproveitei também para procurar opções de vôo a partir de Buenos Aires, e haviam bem poucas opções. As menos piores seriam iam para SP, trocavam de aeroporto lá, e seguiam para Curitiba no dia seguinte. Mas me ocorreu uma idéia melhor! Achei um vôo para Florianópolis, então poderiamos ficar na casa da minha mãe e seguir no dia seguinte, o que obviamente era muito melhor do que ter que atravessar SP, e dormir no aeroporto! Então compramos as passagens e a nossa volta estava resolvida!
Resumo do dia: 113km. Track aqui.
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